Descrições das bancas científicas
CCVE Egrupamento de Escolas Aquilino Ribeiro
Fuga do laboratório infetado
Nesta banca, os visitantes são convidados a participar numa Escape Room digital, fazer parte de um jogo relacionado com a resistência bacteriana aos antibióticos e observar amostras ao microscópio.
Conversas descontraídas sobre ciência
Nesta banca, os participantes são convidados a descobrir como funciona o Pint of Science, um festival internacional que leva a ciência para fora dos laboratórios e a coloca no centro de conversas simples, acessíveis e descontraídas.
Para além disso, será também dinamizada uma mini sessão Pint of Science, onde a cientista Nina Vieira vai falar sobre o "ANIMALx – Animais de Lisboa", um projeto que procura identificar, catalogar e mapear a presença dos animais não-humanos na história de Lisboa, revelando vestígios, espaços e representações que contam histórias esquecidas da cidade.
Instituto de Higiene e Medicina Tropical - Universidade NOVA de Lisboa
As superbactérias e novas formas de as combater!
A resistência antimicrobiana é um desafio global para a saúde pública. Nesta banca, o IHMT NOVA pretende sensibilizar a comunidade para esta problemática.
A atividade inclui um jogo interativo que dá a conhecer diferentes bactérias, bem como as infeções que podem causar, explica os mecanismos de resistência que podem adquirir, e orienta sobre a escolha do antibiótico mais adequado para tratar uma infeção.
A banca conta ainda com um quizz sobre novas estratégias para enfrentar a resistência antimicrobiana, como a utilização de medicamentos já aprovados para finalidades terapêuticas diferentes das originais. Neste contexto, será também apresentado um modelo alternativo de experimentação animal implementado no Instituto: o modelo de infeção invertebrado de Galleria mellonella.
NIMSB - NOVA Institute for Medical Systems Biology
A banca apresenta os projetos:
- NEXUS: Investigação em nutrição para prevenção de doenças neurodegenerativas. Inclui demonstrações dos chips e bombas usadas, placas com imagens de células, peluches de cérebro/células e um vídeo demonstrativo, e marcadores de livros a ser distribuídos.
- NEUROSHIELD: Estudo de uma nova molécula natural com potencial contra a inflamação cerebral no Parkinson. Os visitantes são convidados a experimentar testes comportamentais com recurso a ratinhos de peluche e ver um vídeo explicativo. Distribuem-se também flyers em formato de banda desenhada.
- Retina Regeneration: Projeto sobre regeneração da retina: porque é que humanos não regeneram células da retina e o peixe-zebra consegue? Na banca encontram-se peixes-zebra, micrografias do olho em regeneração e um flyer com imagens e explicação que os visitantes são convidados a levar para a casa.
Escola Secundária Professor José Augusto Lucas | Revista ATÓMICA
Nesta banca, a Escola Secundária Professor José Augusto Lucas divulga a revista digital do Clube de Ciência, a Revista ATÓMICA. A banca conta ainda com quizzes e brindes!
Os visitantes são convidados a participar num atelier, conhecer os projetos Eletrónica Base e Space Painter e a habilitar-se a ganhar um voucher para um Campo de Férias.
Católica Biomedical Research Centre
Investigação fundamental na Saúde
Nesta banca, os visitantes podem descubrir o que é a investigação biomédica fundamental, a sua importância para a saúde humana, e o trabalho desenvolvido pelos investigadores.
A ciência fundamental estuda os princípios mais básicos da vida, e é responsável por descobertas como o código do DNA -, ou pela descoberta da célula, a unidade fundamental da vida. Nestas descobertas fundamentais assentam as bases de inúmeros avanços médicos, desde medidas preventivas de doenças a tratamentos a dispositivos médicos, entre outros.
Esta banca inclui várias atividades lúdicas e interativas que evidenciam a beleza do nosso código genético, de células, tecidos, orgãos e outras estruturas, visualizados ao microscópio ou de forma esquemática, que pretendem transmitir ao público de uma forma muito visual e táctil a ciência fundamental que se faz no CBR.
Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
Ciência com Sabor: Inovação na Cozinha Molecular
Nesta banca interativa os visitantes são convidados a descobrir como a ciência e a gastronomia se unem para criar experiências sensoriais surpreendentes:
- Gaspacho clarificado que brilha sob luz UV
- Caviar vegetal de coentros
- Hozomaki de melância marinada
- Esferas de fruta com vinho do Porto
- Espumas com aroma tropical e toque refrescante
Esta experiência é para todos, mesmo quem nunca pensou que a cozinha pudesse ser uma forma de fazer ciência. Todas as preparações são explicadas em linguagem simples. Há uma equipa disponível para acompanhar de forma personalizada cada visitante, para além de apoio escrito e visual. As pessoas com deficiência visual poderão tocar, cheirar e provar cada elemento.
Escola Secundária Quinta do Marquês
Sombra para Todxs permitirá que o estado da pele seja conhecido, à luz de uma tecnologia de radiação ultravioleta
Durante a sessão, os alunos divulgam soluções tecnológicas de prevenção do Cancro da Pele e os seus conhecimentos em literacia para a Saúde.
Na banca encontra-se um modelo impresso em 2D em acrílico iluminado com lâmpada led, ilustrando a pele e os diferentes tipos de cancros da pele, um vídeo de sensibilização sobre a importância da utilização e reaplicação corretas do protetor solar, sensores de radiação ultravioleta (UV) e aplicação digital para visualização dos dados recolhidos pelo sensor em tempo real. Encontra-se também uma câmara UV que permite interiorizar a aplicação correta do protetor solar, um semáforo UV para comunicação visual dos dados transmitidos pelo sensor UV e folhetos de sensibilização e campanha sobre a importância dos cuidados com a exposição solar e a prevenção do cancro da pele.
Sombra para Todxs
Nesta banca, os visitantes são convidados a participar num jogo de perguntas e respostas sobre mitos e factos do cancro da pele e a conhecer estratégias de prevenção.
Ao navegar no website do projeto e preencher questionários, os visitantes podem receber brindes como protetor solar, bonés e livros infantis.
Os visitantes são ainda convidados a assistir a uma demonstração de sensores UV, aprender a interpretar o Índice UV e descobrir a forma correta de aplicar protetor solar, bem como a importância da sombra.
Tecnologia e Inovação em Educação
Nesta banca, a InovLabs demonstra projetos de inovação nas escolas, incluindo uma mesa sísmica e a sonificação de ondas sísmicas, um forno solar inteligente, robots controlados por comandos programáveis e uma estação meteorológica (incluindo UV) e de qualidade do ar. Os visitantes são convidados a experimentar um carro elétrico solar no recinto.
CCVE Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos
Investigar e Inovar com sustentabilidade
Nesta banca os visitantes são convidados a participar em várias experiências científicas:
- Pasta de dentes de elefante
Ao misturar água oxigenada (peróxido de hidrogénio), detergente e iodeto de potássio catalisador, ocorre uma decomposição acelerada da água oxigenada, libertando-se oxigénio. Esse gás fica preso nas bolhas do detergente, formando uma grande quantidade de espuma que se assemelha a uma pasta de dentes gigante – como se fosse para um elefante!
- Maizena movediça... ou talvez não!
Nesta experiência, usa-se Maizena (amido de milho) e água para criar uma mistura curiosa chamada fluido não newtoniano. Ao aplicar força rápida, a mistura age como um sólido; mas quando tocada suavemente, ela comporta-se como um líquido.
Como funciona? O amido é formado por partículas sólidas em suspensão na água. Quando a mistura é agitada lentamente, a água move-se entre as partículas, permitindo que elas se reorganizem- flui como um líquido. Mas se a força é súbita (por exemplo, se lhe batermos), a água não se move rápido o suficiente, e as partículas de amido compactam-se e resistem ao movimento – parece um sólido.
- Smart city
Este projeto, em parceria com o Instituto Superior Técnico, visa contruir uma verdadeira Smart City, com sensores inteligentes que acendem luzes quando não há luminosidade, cancelas automáticas, e ecopontos estratégicos para promover a reciclagem. Além disso, apostamos na mobilidade sustentável e autónoma e construímos infraestruturas com recurso à impressão 3D.
- CSI na ESLFB: Imaginem um crime sem testemunha
Os visitantes são convidados a utilizar duas técnicas essenciais na investigação criminal: a deteção de sangue com luminol e a revelação de impressões digitais com carbono em pó. Quando se pulveriza luminol numa área suspeita e apagamos as luzes, uma reação química entre o luminol e o ferro da hemoglobina faz com que surja um brilho azul-esverdeado. Nesta experiência, usa-se carbono em pó para revelar impressões digitais deixadas em superfícies. O pó adere à gordura e ao suor das impressões, permitindo que elas fiquem visíveis e possam ser recolhidas.
- Ser Microbiólogo com o Clube Ciência Viva na Escola Secundária Luis de Freitas Branco - Microrganismos fluorescentes
Nesta experiência, usa-se GlowGerm, um gel fluorescente, que quando aplicado nas mãos, adere às partículas da pele — incluindo gordura, poeira e microrganismos — mesmo que não sejam visíveis a olho nu. Ao iluminar as mãos com uma luz UV, as partículas do gel brilham, revelando como as mãos podem estar “sujas”, mesmo parecendo limpas. Em seguida, ao tocar ou apertar uma cartolina preta, vê-se que as partículas fluorescentes são facilmente transferidas, mostrando como os microrganismos se “espalham” rapidamente por contacto.
- Temos microrganismos nas nossas mãos?
Nesta experiência os visitantes podem descobrir que, mesmo que as nossas mãos pareçam limpas, elas estão cheias de microrganismos invisíveis — como bactérias e fungos. Para provar isso, cada participante é convidado a pressionar um dedo numa placa de Petri com meio de cultura, que tem “alimento” para esses microrganismos. Após alguns dias de incubação, começam a surgir colónias visíveis de diferentes formas, tamanhos, cores e texturas. Estas colónias podem ser de fungos (geralmente com aparência fofa ou filamentosa) ou de bactérias (mais lisas e brilhantes).
- Projeto Mentorias "Cultivo de Algas em Fotobiorreator – Captura de CO₂ por Microrganismos”
As algas marinhas, ao realizarem fotossíntese, podem captar CO₂ atmosférico, contribuindo para a redução de gases com efeito de estufa e para a produção de biomassa com potencial biotecnológico. O fotobiorreator é um sistema fechado ou semiaberto que fornece condições controladas ideais para o crescimento das algas: fonte de luz (natural ou artificial), que é essencial para a realização da fotossíntese; CO₂, fornecido ao sistema para ser captado pelas algas; nutrientes , que garantem o crescimento saudável dos microrganismos; temperatura, agitação e pH controlados, que otimizam a eficiência do cultivo. Os organismos cultivados são Nannochloropsis oceanica e Phaeodactylum tricornutum.
Laboratório ao vivo
Um laboratório fora do laboratório: é este o conceito do stand do ITQB NOVA. Várias mesas simulam uma bancada e, atrás, as estantes representam um armário de laboratório, onde se dispõem reagentes e material.
Na banca encontra-se também uma mesa com um mapa de Oeiras e um modelo em 3D do edifício do ITQB NOVA. Na entrada, a mascote do ITQB NOVA, Erly, um erlenmeyer gigante, dá as boas-vindas aos visitantes.
No interior da tenda, investigadores de vários laboratórios do Instituto apresentam exemplos do seu trabalho em várias áreas:
- Plantas e a sua reação ao stress. Aqui, os investigadores falam sobre as trocas gasosas entre as plantas e o ambiente. As plantas respiram e transpiram, assim como os seres humanos. Para isso, elas usam estruturas muito pequenas chamadas estomas, que ficam principalmente nas folhas e que se equiparam a pequenos “narizes” ou “poros” das plantas. Através deles, as plantas trocam gases com o ambiente: absorvem dióxido de carbono (CO₂) e libertam oxigénio (O₂), o que é importante para a fotossíntese. Além disso, por esses mesmos estomas, a planta perde água em forma de vapor, num processo parecido com a nossa transpiração.
Quando a planta tem água suficiente, os estomas ficam abertos para conseguirem trocar gases e refrescar-se, pois a transpiração ajuda a diminuir a temperatura das folhas. Mas quando está muito seco ou falta água, os estomas fecham-se para evitar a perda de água. Com isso, a planta fica mais quente, pois não consegue transpirar. Por estas razões, os estomas são muito importantes: eles ajudam a planta a respirar, a fazer fotossíntese e a controlar sua temperatura, tudo isso enquanto economizam água quando é preciso. - Inteligência artificial aplicada à biologia ótica. Antes de servirem para a ciência, as imagens de microscopia precisam de ser analisadas com muito cuidado. É este trabalho que permite que os cientistas percebam melhor como funcionam as células, as plantas, os micróbios e muito mais. Imagine que tem de analisar 100 imagens de microscopia... levaria cerca de 1 hora e 40 minutos. Já a inteligência artificial permite-nos fazer o mesmo trabalho em apenas 5 minutos!
- Metabolismo de bactérias. Estes cientistas dedicam-se a estudar bactérias que vivem no intestino para tentar perceber como podem causar doenças e como as podemos prevenir. Para isso, eles usam um modelo especial: uma larva, que ajuda a simular o que acontece no nosso corpo.
Nos seus estudos, os cientistas oferecem uma alimentação especial à larva, que provoca uma inflamação no seu intestino. Depois, colocam nela uma bactéria que pode causar infeções para perceber melhor como essa bactéria entra no corpo através do estômago e intestinos.
No final, os investigadores analisam o estado de saúde da larva e recolhem o líquido no seu interior para contar quantas bactérias conseguiram sobreviver e multiplicar-se.
Escape Room - Estamos preparados para a próxima pandemia?
Um novo vírus está a espalhar-se pela população. Este vírus provoca distorções na perceção do tempo e do espaço, desorientação e, em fases avançadas da doença, os infetados brilham no escuro! Este é o emocionante cenário de uma escape room onde o público assume o papel de cientistas, trabalhando em colaboração para desenvolver tratamentos inovadores para este vírus fictício. Através desta atividade imersiva, os visitantes são convidados a enfrentar os desafios associados aos projetos de investigação do ITQB NOVA para a descoberta e o desenvolvimento de medicamentos antivirais. Num cenário pandémico, os visitantes são uma equipa de cientistas a trabalhar num centro de investigação para encontrar uma terapia. A missão consiste em desenvolver e utilizar uma plataforma inovadora para criar rapidamente proteínas antivirais antes que o vírus se propague ainda mais. A cada minuto que passa, o vírus avança. Para evitar que a pandemia escale, a equipa deve agir rapidamente para encontrar a solução que impeça este surto. A escape room inspira-se nos projetos de investigação do ITQB NOVA, focados na criação de uma plataforma inovadora e robusta para o desenvolvimento de biológicos antivirais, reforçando a preparação da UE para futuras pandemias.
Nesta banca decorrem duas atividades:
- Deteção de Legionella com o Doctor Vida Pocket
O Doctor Vida Pocket é um dispositivo portátil desenvolvido pela STAB VIDA para diagnóstico rápido em qualquer lugar. A sua tecnologia permite detetar DNA ou RNA de agentes biológicos diretamente no local de amostragem, sem necessidade de enviar as amostras para laboratório. Todo o material necessário está incluído numa mala compacta e fácil de transportar, tornando o processo acessível e prático.
O funcionamento é simples: a amostra é preparada no local e o material genético é amplificado milhares de vezes pela técnica LAMP (Loop-mediated isothermal amplification), permitindo uma identificação altamente sensível e específica. O resultado é obtido em menos de uma hora.
Na Noite Europeia dos Investigadores, a STAB VIDA, um dos parceiros do Consórcio DxHub, demonstra como o Doctor Vida Pocket pode ser usado para detetar Legionella em amostras de água de consumo, contribuindo para a prevenção da Doença dos Legionários. Mas as aplicações vão muito além da Legionella - a mesma tecnologia pode ser usada para detetar Salmonella em alimentos, identificar o sexo de aves de forma não invasiva, rastrear doenças sexualmente transmissíveis (STI) ou diagnosticar infeções como COVID-19 em humanos, ou até avaliar predisposição para intolerâncias alimentares como a intolerância à lactose.
Com esta ferramenta, tornamos a ciência mais próxima das pessoas e promovemos uma deteção rápida que pode salvar vidas e melhorar a qualidade dos produtos que consumimos.
- Jogo da Glória da Inovação
O Gabinete de Inovação do ITQB NOVA convida os visitantes a explorar o caminho das ideias que se transformam em soluções para a sociedade. Através de um jogo da glória, os visitantes são convidados a conhecer de forma divertida os avanços e desafios que fazem parte do processo de inovar. Muitas das perguntas estão ligadas ao DxHub, um projeto que está a desenvolver diagnósticos rápidos para doenças infeciosas, junto das comunidades, em Portugal e na Grécia. Cada jogada mostra que inovar envolve descoberta, colaboração entre investigadores, empresas e sociedade, adaptação às necessidades reais, e pode gerar benefícios reais para a saúde e bem-estar.
European Corner - À descoberta de projetos europeus
O European Corner mostra projetos financiados pela União Europeia.
No início do evento os investigadores apresentam o projeto MPS NOVA, que usa células estaminais para estudar doenças. Investigadores das Ações Marie Curie e um estudante de doutoramento realizam experiências de Química.
Mais tarde, surge o projeto COMENZE, que cria enzimas e materiais sustentáveis a partir de análises bioinformáticas e experimentais, e o EVCA, da NOVA Medical School, sobre vesículas médicas. Este stand tem uma roda da sorte com prémios.
No final, aparecem o AgriLoop, que transforma resíduos agrícolas em produtos úteis, e o IntactBioPack, que cria embalagens sustentáveis ligadas à dieta mediterrânica.
Fundação Champalimaud e Instituto Gulbenkian de Medicina Molecular
(Ciência + Animais) x Speed Dating = Isto promete!
Nesta atividade, baseada em curtas conversas, estilo speed dating, os visitantes são convidados a colocar as suas dúvidas sobre a utilização de animais em ciência a investigadores e técnicos.
CCMAR - Centro de Ciências do Mar do Algarve
Jogo dos Habitats Marinhos
O Jogo dos Habitats Marinhos é uma ferramenta educativa inspirada no clássico Jogo das Famílias, concebida para sensibilizar crianças, jovens e famílias para a riqueza e importância dos habitats marinhos de Portugal. Enquanto muitas crianças estão familiarizadas com os recifes de coral do Nemo ou os pinguins do Madagáscar, o conhecimento sobre a biodiversidade que existe nas nossas águas ainda é reduzido. Este jogo foi criado precisamente para mudar essa realidade: promove a ligação ao património marinho nacional e aumenta a consciência sobre a necessidade da sua preservação. Durante a sessão de demonstração, será explorado o problema da falta de conhecimento sobre os ecossistemas marinhos e as ameaças que enfrentam. Em grupos de 3 a 5 jogadores, com mais de 8 anos, os visitantes terão a oportunidade de jogar uma partida (com duração de 30 a 40 minutos) e mergulhar numa atividade interativa e divertida. O desafio passa por descobrir e reunir espécies-chave em habitats como as pradarias marinhas, o oceano aberto ou as fontes hidrotermais, aprendendo ao mesmo tempo sobre os papéis ecológicos que cada organismo desempenha. Para os mais novos (menores de 8 anos), estará disponível uma versão simplificada em formato de jogo da memória, igualmente lúdica e educativa.
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge -
Departamento de Genética Humana
Quando as nossas células se multiplicam mais do que deviam, o nosso corpo responde de uma maneira diferente. Pode formar-se um cancro. Sabe porquê? E como? O nosso DNA é como um livro de instruções para a célula produzir proteínas. Mas, às vezes as letras no DNA ficam trocadas, ou apagam-se, e o texto que lá devia estar fica com palavras diferentes, ou com menos ou mais palavras do que era esperado. Outras vezes, as instruções estão bem, mas a célula não as consegue ler bem, cria, ou tira, vírgulas ou pontos finais onde não existiam. Aqui, é como se o texto original ficasse com parágrafos onde não tinha, ou deixe de ter os parágrafos originais. E qual é o resultado? A célula deixa de seguir as instruções para produzir uma proteína normal e cria uma proteína com forma diferente. Como é que sabemos o que aconteceu? Isso pode acontecer em qualquer célula? Em qualquer pessoa? Como é que podemos descobrir tudo isso? O jogo Genopoly dá-lhe as respostas a estas e a outras perguntas. Famílias e amigos são convidados a participar neste jogo, para descobrir o quê, e como, se pode investigar para saber o que acontece em vários tipos de cancro.
INIAV - Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária
Xylella fastidiosa: Uma bactéria assassina de plantas!
A intervenção humana tem afetado quase todos os seres vivos, provocando novas pragas e doenças que ameaçam a saúde global dos ecossistemas. Avaliar essas alterações as interrupções no equilíbrio dos organismos vivos exige considerar todas as conexões que sustentam as suas vidad.
Este é o fundamento do conceito "One Health" (Uma Só Saúde), que reconhece a interdependência entre a saúde das plantas, dos animais, dos humanos e do meio ambiente.
Nesta banca de ciência, explora-se este conceito através da Xylella fastidiosa, uma das bactérias mais perigosas para as plantas em todo o mundo, com grande impacto económico. Aqui, os visitantes são convidados a assistir a uma palestra, participar no diagnóstico da Xylella fastidiosa e a propor-se a fazer parte da Rede de Monitorização XF.
Explorar o fascinante mundo da microbiologia do solo!
Pequenos aliados, grandes resultados.
Sabia que o solo está cheio de vida invisível que trabalha todos os dias para ajudar as plantas a crescer, melhorar a qualidade dos alimentos e proteger o ambiente?
Nesta atividade, convidamo-lo a explorar o fascinante mundo da microbiologia do solo! Através de experiências simples como a observação à lupa, mostramos como estes microrganismos são verdadeiros aliados: promovem a saúde do solo, ajudam a agricultura e até contribuem para combater a poluição.
Teste rápido de deteção da doença do míldio na rúcula
Os testes rápidos permitem ao agricultores diagnosticar doenças de plantas em poucos minutos sem precisar de um laboratório. Nesta demonstração, mostra-se como kits portáteis – semelhantes aos testes rápidos de deteção de COVID-19 – podem ser usados diretamente no campo agrícola. Os visitantes são convidados a explorar como a ciência está cada vez mais ao alcance de quem cultiva o nosso futuro.
Vermes minúsculos, grandes sarilhos!
Nesta banca, os visitantes são convidados a observar nemátodes vivos e a aprender a associá-los a sintomas de doença nas plantas. Os mais pequenos são convidados a participar num jogo interativo.
INESC-ID - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores: Investigação e Desenvolvimento em Lisboa
Jogos Sérios de intervenção para a Artrite Psoriática
O projeto iPROLEPSIS, financiado pelo programa Horizonte Europa, tem como objetivo o desenvolvimento de jogos sérios destinados a melhorar a qualidade de vida das pessoas com Artrite Psoriática.
Nesta banca, os visitantes são convidados a experimentar a versão beta de dois jogos sérios na aplicação iPROLEPSIS Games. Esta aplicação inclui vários jogos sérios, concebidos para intervir em diferentes sintomas da Artrite Psoriática, incluindo Exergames, jogos de respiração, de arte sensorimotora, emocionais, relacionados com a dieta, e para aliviar a dor.
Além disto, os visitantes são convidados a acompanhar os protótipos do design da aplicação, incluindo o processo de criação das interfaces e a arquitetura da aplicação.
Engenharia para Todos: Explorar, Experimentar, Transformar
Descubra o que acontece quando escolas, professores, alunos e investigadores trabalham juntos para resolver desafios reais!
Aqui, os visitantes são convidados a explorar cidades inteligentes construídas por jovens engenheiros até experiências com robótica, eletrónica e desenvolvimento de jogos. Podem participar em atividades práticas, conhecer os bastidores da ciência e da engenharia, e perceber como a tecnologia pode melhorar as nossas vidas e comunidades.
À Descoberta da Mobilidade Elétrica
Venha pôr à prova os seus conhecimentos sobre mobilidade elétrica!
Sabe o que é o carregamento bidirecional? Já ouviu falar em smart charging? E em comunidades energéticas locais? Sabe por que é tão importante usarmos energia renovável? Com perguntas adaptadas a diferentes idades, esta banca explora os conceitos-chave desta área e partilha o trabalho do grupo em Sistemas Sustentáveis de Energia do INESC-ID que lidera quatro projetos de investigação europeus na área da energia. Os visitantes são convidados a descobrir mais sobre a mobilidade elétrica e podem habilitar-se a ganhar um prémio!
Do ínfimo, tudo… O fitoplâncton (do grego “phyton = planta” e “planktos = nómada, errante”) é o conjunto de algas de pequeníssima dimensão, tipicamente unicelulares, que se deslocam com a corrente marinha. A maior parte destas é fotossintética, ou seja, utiliza a energia solar para produzir os compostos que necessita para sobreviver e se multiplicar. O fitoplâncton deverá representar cerca de 2% de toda a biomassa verde do planeta, apesar disso, é a fonte de cerca de 50% do oxigénio disponível na atmosfera. Para além desta importante função, o seu autotrofismo, ou seja, a capacidade de se alimentar sem depender de outros seres vivos, permite que desempenhe também o papel basal na rede alimentar oceânica. A sua rápida taxa de reprodução permite ainda que seja um dos principais consumidores de dióxido de carbono marinho, contribuindo ativamente para a descarbonização dos oceanos.
O Aquário Vasco da Gama (AVG) reúne décadas de experiência na produção de fito- e zooplâncton. O que começou como uma necessidade, a de alimentar os milhares de pequenos organismos que habitam a nossa exposição, tornou-se foco de investigação. No AVG procuramos identificar as propriedades nutritivas de espécies da nossa costa, avaliando o seu potencial alimentar e procurando o método mais eficiente para a sua cultura. Junte-se a nós na descoberta destes incríveis e minúsculos seres capazes de (quase) tudo.
A WWF Portugal convida os visitantes a participar num jogo interativo sobre restauro da natureza. O desafio é restaurar um ecossistema florestal: a Serra do Caldeirão (no Algarve, no sul de Portugal). Num tabuleiro, os jogadores planeiam e implementam ações de conservação, colocando peças em 3D que representam elementos chave da natureza como espécies, recursos, e serviços ecológicos e construções executadas pelo ser humano como estradas, campos de golfe e zonas agrícolas.
Ao longo do jogo, podem introduzir espécies autóctones como o coelho-bravo, o medronheiro e o lince-ibérico, mas com condições ecológicas bem definidas (e dependentes das cartas retiradas). Por exemplo: só poderão colocar um lince-ibérico se já houver três coelhos-bravos na área. Para além destas condições ecológicas podem retirar cartas de ameaças que condicionam o equilíbrio do ecossistema como incêndios, seca, espécies invasoras e estruturas artificiais (estradas, campos de golfe…). Para superarem os desafios e restaurarem a Serra do Caldeirão, precisaão de tomar decisões estratégicas, gerir moedas (um recurso do jogo) e aproveitar o apoio de escolas, ONG, empresas ou cidadãos.
Com esta atividade são convidados a explorar os conceitos de biodiversidade e serviços dos ecossistemas, compreender o impacto das ações humanas (positivas e negativas) na natureza, aprender como se pode restaurar e proteger um ecossistema florestal real e pensar em soluções práticas para proteger a biodiversidade.
Plasticus Maritimus
PLASTICUS NÃO É PLÂNCTON
O plâncton está na base da cadeia alimentar servindo de alimento a muitas espécies marinhas. Hoje sabe-se também que, misturado com o plâncton está uma enorme quantidade de microplástico. Ou seja, quando um animal abre a boca para se alimentar, para além do planton ingere uma grande quantidade de tóxicas microparticulas da espécie invasora Plasticus maritimus.
Nesta oficina existe um cilindro de cartão com 1,20m de altura, com buracos para espreitar. Os visitantes desenham um animal marinho à escolha, em cartão e pintam-no. No fim, dão retoques com uma caneta especial que vai representar a toxicidade do microplático.
O que eles não sabem é que a caneta, aparentemente normal, reage à luz UV. O animal que pintaram é colocado no "aquário" e apontam a lanterna. Nessa altura têm a surpresa de ver a fluorescencia da toxidade.
CCVE Agrupamento de Escolas de São Julião da Barra
Clube de Ciências da Escola Secundária Sebastião e Silva
Nesta banca expõe-se os projetos desenvolvidos pelos alunos ao longo do ano letivo. A banca conta com cartazes de divulgação e vídeos promocionais, acompanhados por apresentações e demonstrações, feitas pelos alunos, dos projetos CanSat, Space Design Competition e Carro Solar.
O CanSat Portugal é uma competição promovida pela ESERO Portugal, que desafia alunos do ensino secundário a construir pequenos satélites do tamanho de uma lata de refrigerante. O CanSat da equipa OrbiSat Oeiras, cuja missão é medir a velocidade do som, está em exposição, e os elementos da equipa estão prontos a explicar o projeto e a responder a quaisquer questões. Os visitantes são também convidados a fazer e experimentar o seu próprio paraquedas, um dos componentes essenciais do CanSat.
Na Space Design Competition, os alunos integram uma empresa fictícia que tem de apresentar uma proposta para uma base espacial. Alunos do Clube que participaram nas várias fases da competição, incluindo na final internacional, que os levou às instalações da NASA, contam tudo sobre este projeto futurístico. Os carros solares construídos no Clube são completamente alimentados por painéis fotovoltaicos e desenhados para participar no VS Solar Challenge, a corrida nacional de carros solares. Totalmente construído pelos alunos, o carro mais recente obteve o 5º lugar na corrida, e estará a circular pelo recinto do evento.
Como é que a alimentação influencia os microrganismos que vivem no nosso intestino?
Através de um jogo interativo, cada participante é convidado a “pescar” alimentos e decidir se deixariam o seu intestino feliz ou triste, ou seja, se tem um efeito positivo ou negativo na microbiota intestinal.
Aprendizagem ativa das ciências e do mundo digital com o NUCLIO
Os participantes são convidados a experimentar um fato espacial, comandar um pequeno rover, fazer experiências que identificam a presença de água e microrganismos no solo, e coordenar uma equipa através de comunicação por rádio. Para além disso, podem identificar meteoritos e micrometeoritos, utilizando um kit específico, assim como montar circuitos elétricos, construir robôs pintores, e carros elétricos e/ou solares.
O NUCLIO terá ainda na sua banca uma impressora 3D como demonstração do processo de fabricação digital.
As atividades são acessíveis a participantes de idade escolar, assim como adultos.
CCVE Agrupamento de Escolas Carnaxide
A banca apresenta alguns dos projetos desenvolvidos durante o ano 2024-2025:
- Minifloresta urbana “Camillus”
- Água & Biodiversidade da ribeira do Jamor
- Carro solar
- Podcast “1 minuto de Ciência”
- SmartCity (A Smartcity desenvolvida no Clube irá estar em exposição na banca do IST Pólo Oeiras-INESC-ID e será dinamizada por alunos do Clube C4)
Atividades a decorrer:
- Contextualização dos projetos, com recurso a roll-ups e/ou pósteres científicos e guias de identificação;
- Observação e identificação de seres vivos aquáticos e terrestres, com recurso a lupas binoculares e de mão; exploração do ciclo de vida de alguns dos seres vivos, assim como os diferentes tipos de células com recurso a modelos 3D; – atividade hands-on
- Realização de análises à água da ribeira utilizando uma sonda digital e kits de identificação de fosfatos e nitratos;
- Construção de um moinho de vento com as folhas do carvalho (uma das espécies autóctones existentes na floresta)
- Vídeo da participação dos alunos na 10ª Grande Corrida de Carros movidos a energia solar – VS Solar Challenge
- Mostra de episódios do PodCast “1 minuto de ciência” gravados pelos alunos do Clube – (será disponibilizado o Qrcode para ligação ao Spotify);
- Vídeo com as etapas de desenvolvimento do projeto SmartCity.
Os biólogos e o contributo para a conservação da natureza em Portugal
O tema principal desta banca é o Lince Ibérico. São apresentadas informações atuais sobre evolução e números da população deste espécime, bem como declínio da mesma, motivos porque foi elevado a um estado de conservação muito desfavorável, e todo o trabalho que tem vindo a ser feito de modo a que não nos deparemos num futuro próximo com a extinção desta espécie.
CCVE Agrupamento de Escolas de Conde de Oeiras
A banca apresenta:
- Dança das Cores, 15:45/17:00
- Atividades experimentais realizadas no âmbito do Projeto Guardiões do Oceano, 17:05/18:20
- Experiências com água, 18:30/19:45 e 18:30/19:45
- Clube de Ciência Viva na Escola - Apresentação de produtos de higiene pessoal e doméstica, produzidos no Clube, sem produtos tóxicos e microplásticos, 19:50/21:05
CERENA - Centro de Recursos Naturais e Ambiente
Cicatrizes de um incêndio: a história na pedra
O que acontece à pedra quando é atingida por um incêndio?
Esta atividade explora o comportamento das rochas quando expostas a altas temperaturas e convida os visitantes a refletir sobre o impacto que isso pode ter em edifícios históricos e patrimoniais.
Os visitantes podem:
- Assistir a uma apresentação sobre o tema;
- Observar e tocar em diferentes tipos de pedra afetadas por incêndios;
- Participar num desafio prático para descobrirem qual dos materiais foi sujeito a calor extremo.
Venha descobrir como o fogo deixa marcas na pedra e no nosso património!
GIMM -
Instituto Gulbenkian de Medicina Molecular
Na Fundação GIMM, acreditamos que a ciência deve chegar a todos. Queremos partilhar o conhecimento científico e levá-lo mais longe, transformando-o em experiências acessíveis e envolventes. Os visitantes são convidados a conhecer os nossos cientistas, que vos irão guiar por jogos interativos e demonstrações surpreendentes. Aqui, a ciência ganha vida: por isso, explorem, questionem e experimentem!